top of page

CURAÇAO - A ILHA COLORIDA DO CARIBE

Curaçao é um país insular que possui várias peculiaridades.

 

Além de estar fora das rotas dos furacões, ele é vizinho de Aruba e Bonaire (formando as famosas "Ilhas ABC"). Apesar de ser o maior dos três, Curaçao não tem praias tão extensas como Aruba. Pra termos uma boa comparação, a ilha tem 444km2, mais ou menos o tamanho da ilha de Santa Catarina, onde fica Florianópolis.

A moeda oficial é o Florim das Antilhas Holandesas (sigla NAF), mas o dólar também é bastante aceito e o idioma oficial é o papiamento que é uma "mistura" da língua holandesa, inglesa, portuguesa e espanhola, o que faz, algumas vezes, você achar que entendeu algo! Em geral, a população fala espanhol, inglês e (alguns, bem poucos) holandês.


Para se locomover na ilha é imprescindível alugar um carro. Fizemos a reserva antes no Brasil para retirá-lo no Aeroporto Internacional Hato assim que chegarmos.

Vale a pena lembrar que antes de pegar o carro é importantíssimo fazer uma vistoria nele juntamente com o funcionário da empresa. Inicialmente, não estava fechando o vidro do passageiro. Fizemos a observação e tivemos um upgrade para um automático.

Outra boa dica é baixar um GPS offline em seu celular para que não dependa da conexão com a internet. Optamos pelo Sygic e ele nos atendeu muito bem!


E já que estamos falando de carro, em Curaçao você mesmo o abastece, bem estilo postos americanos.

Foi tranquilo, né, Amor?!


Tem placa mais personalizada que essa?

Dirigimos cerca de 35 minutos e chegamos ao nosso hotel. Nos hospedamos no The Natural que é um mini resort localizado em Weg Naar San Sebastian, St. Willibrordus, pertinho das praias Porto Mari, Cas Abao e da Salina Jan Kok, área onde é possível observar os flamingos.


Além da piscina, do contato direto com a natureza, aula de yôga e massagem, há dias que o proprietário (que, inclusive, mora no local) faz churrasco BBQ. As refeições não estão inclusas no valor, podendo ser pagas a parte.

 

Salina Jan Kok


No finalzinho da tarde, quase no horário do por do sol, tivemos o privilégio de ver os flamingos com suas lindas plumagens em tons de rosa.

 

Perto do nosso hotel também tinha o Will Burger, que é um barzinho especializado em hambúrguer de carne de cabrito. Não tive coragem de prová-lo, fiquei só na batata (que estava encharcada de óleo, por sinal!) e no suco de pera e o Maurício me disse que não perdi muita coisa, não.

 

A sua capital, Willemstad, conserva uma clássica arquitetura colonial holandesa realçada pelas cores quentes do Caribe. Ela é dividida por Punda e Otrobanda (ao fundo das fotos abaixo) e a ponte flutuante que faz a ligação é a Queen Emma Bridge.


Nela é somente feita a passagem dos pedestres e caso algum iate ou navio queira passar, ela pode ser recolhida a qualquer momento. Caso tenha pressa, há barcos que fazem a travessia, entretanto o serviço é pago!


Já para os veículos, quem faz a ligação entre os bairros é a altíssima ponte ponte Queen Juliana, inaugurada dia 30 de abril de 1974.


E quando você a está atravessando, é essa a vista que se vê!


Punda


Não importa qual horário, as casinhas - cartão postal da cidade - são sempre encantadoras!


Assim que você atravessa a ponte e vira a esquerda se depara com muitas mesinhas às margens do canal.

Fomos dois dias no Iguana Cafe, onde a combinação de cerveja gelada com o visual torna-se ideal para qualquer horário.

E não é pra menos que ela é conhecida por seu colorido...


Os estabelecimentos da cidade abrem tarde e fecham cedo. Como nossa intenção não era comprar, não nos importamos muito com isso e continuamos nosso passeio pelas charmosas ruas.

É na praça Koningin Wilhelmina que além de ótimos cafés para começar o dia ou curtir um happy hour para encerrar a tarde (as bebidas saem 2x1) fica o famoso letreiro.

Os dois mais conhecidos são Pleincafe e Eetcafe de Buren. Fomos duas vezes no Eet em seu happy hour. Valeu bastante a pena pois a lista de cerveja é vasta.

Outro lugar muito interessante é o lounge/restaurante/café Mundo Bizarro o qual descobrimos por acaso nessas nossas andanças e amamos.

Ele fica em: 12 Nieuwestraat, Willemstad.


Saint Tropez Ocean Club é um clube/hotel que fica em Punda também, em Pietermaai, Willemstad. A entrada é gratuita mas paga o que for consumir, obviamente, e para usar a piscina (9 dólares/pessoa).

Começamos com um cheesecake e um capuccino e terminamos com umas cervejinhas, um delicioso drink e vários mergulhos nessa piscina deliciosa.

Otrobanda

(vista de Otrobanda para Punda)

Atravessando a ponte e virando a direita estão os dois restaurantes melhores da região: Gouverneur de Rouville e o La Bahia.

Decidimos ir em uma noite jantar no La Bahia e foi uma excelente escolha.


Esses dois drinks estão apontados no cardápio abaixo (Tropicolada - delicioso! - e Otrobanda Bon Bini):

Após a refeição, nada melhor que namorar apreciando a vista noturna.

Outra opção para curtir a noite é o Rit Fort, que é um forte construído em 1828 para proteger a cidade. Ele abriga diversas lojas e restaurantes.

Saindo dele você encontra o Cassino, anexado ao Hotel Renaissance, e também um shopping a céu aberto com várias algumas lojas de grife.

Está afim de gastar um pouco de dólar? Não tem combo melhor! rs

 

Praias

Como já tinha lido que o aquário não valia a pena - e também não tínhamos muita vontade de ir nele, pulamos esse passeio. Porém, as praias ao seu redor são lindas então... lá fomos nós conhecê-las!


Antes de chegar nelas você passa por uma charmosa ponte que já da pra ver aquele tom de azul turquesa que só uma água caribenha pode oferecer.

Está sendo impossível não encher meu texto de adjetivos!

A água é super clara e calma e as praias estão cheias de areia grossa e pedrinhas.

É super normal encontrar uma iguana passeando por lá.


Praia Kenepa Chiki - pública, ou seja, acesso gratuito. Ela é a irmãzinha de Kenepa Grandi.

A caminho de Kenepa Grandi vimos esse mirante e não resistimos. Vista (mar)avilhosa!


Chegamos!

Através dessa panorâmica dá pra ver que mesmo a praia "Grandi" não é tão grande assim.

Praia Kalki


Praia Cas Abao - É uma das mais exuberantes de Curaçao, daquelas de cair o queixo e superar todas as expectativas. Ela está localizada ao norte da ilha e sua água é quente, calma e cristalina.Por ser privada, paga-se 10 florins para entrar com o carro. É ideal para quem gosta de mais tranquilidade, como nós.

Praia PortoMari - A praia dos porcos gigantes.

Apesar dessa ser a sua fama, só vimos três porcos e eles estavam banhando-se em uma lama perto do estacionamento.


Bitucas de cigarro? Aqui tem a solução!

Sim, é o Maurício no deck flutuante. É uma delícia nadar até lá, deitar com a barriga para baixo e ficar observando os peixinhos de cima.

São momentos únicos e simples como este que me fazem valorizar ainda mais a natureza e a pessoa que tenho ao meu lado!

 

Museu Tula - O Museu é bem pequeno e conta a história da rebelião dos escravos de 1795.

Diocesi San Pedro

 

O incrível Papagayo Beach Club fica na badalada praia de Jan Thiel.

Não precisa pagar para entrar mas é cobrado o "aluguel" das espreguiçadeiras.


Bebi um drink especial da copa (porque neste dia era a final da Copa do Mundo) e estava bem ruinzinho. Depois, para não ter erro, pedi uma Piñacolada (adoro!). Mais tarde pedimos uma Caesar Salad e também foi outra decepção: cara e "mixuruca".

Mas enquanto comíamos o DJ nos animou!


Pra quem está hospedado no hotel há essa piscina privativa.

E mais adiante aluguel de jetski (para hospedes e não hospedes).


E outro 'pedacinho' de praia com mais atividades aquáticas.

 

Mercado - Van den Tweel


Ao lado do Papagayo tem o melhor mercado de Curaçao. Os preços são um pouco salgados mas lá você encontrará (quase) tudo!

 

Shopping em Curaçao? Tem sim, senhô!


Comemos dois dias lá, em um deles pizza de pepperoni e o outro fomos em um restaurante self service.

Achamos as lojas e a praça de alimentação bem fraquinhas, mas tem Cinemark e o estacionamento é gratuito.

 

Como ir

Para chegar nesse paraíso, voamos de Avianca com uma conexão em Bogotá, na Colômbia. Lá trocamos de avião e pegamos um menor para chegar até a ilha.

Foi a segunda vez que fizemos uma conexão lá (a primeira tem post aqui no blog) porém, dessa vez, deu para explorar mais a cidade e ainda rever uma amiga (sim, terá post também!)


Sobre a companhia aérea

Já tivemos outras experiências com a Aviaca e foram sempre boas. Desta vez, uma de nossas malas se danificou e fomos tomar as devidas providências no balcão da empresa. Fomos muito bem atendidos e reembolsados com um valor maior do que o informado, referente ao preço da bagagem.

Acidentes acontecem e essa é um tipo de surpresa que ninguém gosta de receber. Sempre relate o ocorrido para a empresa responsável, seja ele qual for. E nós vamos continuar usando essa mala nas nossas próximas viagens até enquanto ela aguentar!

 

Data da viagem: 09 a 16/07/2018.

bottom of page